Viajar pela Tailândia: um roteiro real cheio de cultura, sabores e descobertas
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Quando decidimos viajar para a Tailândia, tínhamos uma ideia fixa na cabeça: encontrar um bom resort, passar o dia inteiro na praia, curtindo o sol e brindando a vida com um drink na mão.
A realidade? Só conseguimos aproveitar a praia uma tarde e um dia. E tudo bem — porque a Tailândia é muito mais do que mar e areia.
Logo nos primeiros dias, percebemos o quanto esse país é mágico, calmo e cheio de boas energias. A maioria da população é budista, e isso se reflete em tudo: no jeito sereno de falar, no sorriso fácil e na forma gentil como tratam os outros. Vimos duas pessoas discutindo, e só percebemos porque nossa guia nos contou — rindo — que um deles estava bravo com o outro. Eles são assim de tranquilos.
Outra coisa que me encantou foi a honestidade das pessoas. Claro, como em qualquer lugar, há os “espertinhos” (alô, taxistas!). Mas, no geral, o povo tailandês é acolhedor e confiável.
O inglês não é muito comum, mas nas áreas turísticas dá pra se virar bem. E quando as palavras não bastam, a mímica resolve tudo — e rende boas risadas.
Onde ficamos na Tailândia
Passei horas pesquisando onde ficar, porque a ideia era um lugar tranquilo, pé na areia e longe do agito de Phuket. Acabamos encontrando um resort em Khao Lak — e foi a escolha perfeita. A cidade é charmosa, silenciosa e rodeada de natureza.
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| Nosso quarto tinha até acesso privativo a piscina |
A aula de culinária tailandesa
No primeiro dia, nos jogamos em uma aula de culinária com a professora mais simpática do mundo, chamada Apple (sim, Apple!). Ela mesma foi nos buscar no hotel, com um sorriso enorme e aquele jeitinho acolhedor que só quem ama o que faz tem.
A aula incluía uma visita a um mercado local — e que experiência deliciosa! Descobrimos que eles têm dezenas de tipos de berinjela (como a gente com banana no Brasil!) e uma infinidade de temperos verdes e curries de todas as cores.
Eu preparei uma Tom Kha Kai — uma sopa de frango com leite de coco — e ficou simplesmente maravilhosa. No fim, cada aluno cozinhava um prato e depois todo mundo compartilhava. Foi uma tarde leve, saborosa e inesquecível.
E o mais curioso: achei essa aula por acaso, enquanto pesquisava o nome do hotel no Google!
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| Eu e meu Tom Kha Kai |
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| Nossa turma |
Mudanças de planos e templos inesquecíveis
Poquinho antes da viagem, a vida me surpreendeu: descobri que estava grávida. 💛
Tivemos que cancelar o passeio às Ilhas Phi Phi (seriam muitas horas de barco e carro, além do “risco” de ser mordida por um macaco rs).
Acabamos optando por algo mais tranquilo: o passeio dos Três Templos — e foi uma das experiências mais marcantes da viagem. A energia dos templos é indescritível.
A primeira parada do nosso passeio de 9 horas foi o Templo da Caverna do Dragão, um lugar cheio de mistério e energia boa. Lá dentro, as grutas impressionam — cheias de estalagmites e estalactites que foram esculpidas pelo tempo.
Depois seguimos até o Templo Bang Rieng, que fica no alto de uma montanha. A subida já vale o passeio, mas a vista… é de tirar o fôlego. Lá de cima, dá pra ver a imensidão verde de Phang Nga e sentir o vento batendo no rosto. O templo abriga o maior pagode da região e uma relíquia de Buda, o que torna o ambiente ainda mais especial.
Entre um templo e outro, paramos pra almoçar num restaurante local — comida tailandesa simples, autêntica e deliciosa, do jeitinho que eu amo. É aquela refeição que não tem luxo, mas tem sabor e aconchego.
A última parada foi no Templo Suwan Khuha, também conhecido como Wat Suwan Khuha. Ele fica dentro de uma caverna enorme, e o destaque é uma estátua de Buda reclinada com 15 metros de comprimento. É impossível não se impressionar com o tamanho e a serenidade daquela imagem, iluminada pela luz natural que entra pelas frestas da rocha.
Foi nesse passeio que descobri que existe 1 buda para cada dia da semana, determinado pelo dia do seu nascimento e o meu é justo o Buda Reclinado!
Saímos de lá em silêncio, com o coração leve — sabe aquela sensação de gratidão que a gente sente quando vê algo realmente bonito?
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| Templo da Caverna do Dragão |
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| Templo Suwan Khuha e seu buda reclinado |
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| Templo Bang Rieng |
O santuário dos elefantes
No dia seguinte, vivemos um dos momentos mais mágicos da viagem: o passeio ao santuário dos elefantes.
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| nós no rafiting |
Começa com um pequeno rafting por um riacho (honestamente, dispensável, rs), e depois seguimos para o parque onde os elefantes são cuidados e respeitados. Lá, aprendemos a preparar a comida deles, alimentamos e, quem quis, deu banho nos gigantes gentis.
Eu pulei essa parte — confesso que o tamanho deles me intimidou — mas foi emocionante ver de perto a doçura e a conexão que eles têm com os cuidadores.
Nosso guia foi super claro sobre as regras: é preciso respeitar os animais e seguir sempre as instruções. No nosso grupo, havia várias famílias com crianças, e foi lindo ver os pequenos interagindo com tanto encanto e segurança.
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| Preparando a comida |
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| Uma foto para a eternidade |
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| o banho nesses bichões |
Último dia: praia e Muay Thai
No último dia, decidimos desacelerar. Ficamos na praia, recarregando as energias e agradecendo por tudo que vivemos. À noite, fechamos com chave de ouro: assistimos a uma luta de Muay Thai — uma das artes marciais mais tradicionais da Tailândia (que, por acaso, eu já pratiquei quando morava no Brasil).
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| Visão privilegiada da luta |
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| Praia de água quente e cor cristalina! |
Conclusão: o que a Tailândia me ensinou
Essa viagem me ensinou que planejar é importante, mas se permitir viver o inesperado é essencial.
Fomos buscando descanso e encontramos um turbilhão de cultura, sabores, sorrisos e descobertas.
A Tailândia foi o cenário de uma virada na minha vida — e eu voltaria mil vezes para reviver cada detalhe, com os pés descalços, o sol na pele e o coração aberto.















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